A intrigante história por trás da preservação e estudo do cérebro de Lênin, líder comunista, que foi cortado em mais de 30 mil pedaços, revela um enigma científico e histórico que busca desvendar a "genialidade" do fundador da URSS. Essa investigação, realizada há um século, continua a suscitar questões sobre o nascimento versus formação do gênio.

  Após a morte de Lênin, médicos propuseram a remoção de seu cérebro para estudos, a fim de compreender a origem de sua "genialidade". A hierarquia soviética aprovou a ideia e criou uma instituição para realizar as pesquisas. O cérebro foi colocado em formaldeído após ter sido retirado durante a autópsia, e o médico alemão Oskar Vogt foi convidado para analisá-lo, uma vez que a Rússia carecia de neurocientistas na época. Vogt era um renomado neurologista que fundou e dirigiu o Instituto Imperador William para Pesquisa do Cérebro. Ele foi convidado pelas autoridades soviéticas para estudar o órgão, que foi preservado em formol.