Donald Tusk com Volodymyr Zelenskyy, esta segunda feira

   A visita do novo primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, a Kiev teve como objetivo anunciar um plano de cooperação entre os dois países na produção de armamentos e munições. O governo polonês pretende continuar a apoiar a defesa da Ucrânia contra a agressão militar russa, e para resolver disputas sobre o transporte de cereais e caminhões entre as nações vizinhas. Durante o encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, Tusk assegurou que a mudança de governo na Polônia não resultará em uma mudança na política em relação à Ucrânia e reiterou o compromisso de não deixar a Ucrânia sozinha.

   Além disso, Tusk apelou aos líderes mundiais para que apoiem a Ucrânia e anunciou a realização de ações conjuntas entre os dois países para a produção de munições e armamentos. Ele destacou que o investimento em empresas na Polônia e na Ucrânia para aumentar as capacidades de defesa será também um empreendimento comercial lucrativo para ambas as partes.

   Por sua vez, o presidente ucraniano afirmou que a Ucrânia receberá um novo "pacote defensivo" da Polônia, mencionando uma nova forma de interação para aumentar a escala das compras de armas, incluindo um empréstimo polonês à Ucrânia.

   A Polônia, situada no flanco oriental da NATO, tem sido um dos mais fortes aliados da Ucrânia na luta contra a Rússia, fornecendo armas, ajuda humanitária e abrindo suas fronteiras aos refugiados ucranianos desde a invasão russa em fevereiro de 2022.

   Durante sua visita, Tusk prestou homenagem aos combatentes ucranianos e participou das comemorações do Dia da Unidade da Ucrânia, que celebra a longa luta do país pela independência.